Editorial


Se existem verdades universais achamos que uma delas é: Nada se cria, tudo se transforma.  Isto porque nós e as coisas estamos dependentes relacionados.  Se não existe independência é porque o mundo é relativo. O que é bom e o que serve para nós pode não servir para você.  Sobre uma questão pode haver várias respostas, uma relacionada a cada pessoa.  E se qualquer coisa depende e está relacionado à outra, nunca poderemos ser independentes; porém, tudo pode ser feito, basta ficar alerta, aprender como fazer e depreender o esforço necessário para fazê-lo.

Manter um corpo e a mente saudáveis traz felicidade, mas nós fazemos coisas inconscientes e depois que elas viram hábitos nós não conseguimos identificá-los como problemas.  Por isso é preciso ficar alerta, nesta condição permanente de consciência não estaremos saudáveis, pois seremos saudáveis; e não estaremos honestos, seremos honestos, pois quando se adquiri a consciência dos pequenos atos o todo se fortifica e a nossa vida vira uma eterna prática de bons hábitos.

O Homem em busca de ciência e tecnologia tornou-se moderno e obteve conforto, mas com a modernidade vieram outros problemas, deixando-o infeliz.  Vivemos aglomerados em apartamentos, nosso tempo livre fica cada vez mais escasso, impedidos de desenvolver uma atividade física com regularidade. 

De casa para o trabalho pegamos um elevador, depois dirigimos o automóvel, o estacionamos, logo em seguida pegamos outro elevador e chegamos ao trabalho.  De volta a mesma rotina obriga-nos a engordar, porque tudo é carbono, todo excesso ingerido e não gasto vira reserva em forma de gordura acondicionada principalmente na região abdominal.

Agora o Homem terá que buscar simplicidade, meio ambiente ecologicamente correto e qualidade de vida, transformando-se em Homem moderno e feliz, para tanto deve compreender sua mente e ter um corpo saudável. 

Montamos um programa onde o esforço necessário para empreender emagrecimento corporal abrangeu também a felicidade.  Entendemos que a primeira atitude que devemos tomar para termos qualidade de vida é modificarmos de maneira concreta o nosso estilo de vida, pensando sobre o assunto, analisando nosso corpo e nossa mente.  Pois até o simples ato de beber água foi esquecido, somos influenciados a beber refrigerantes, consumir produtos industrializados, sucos enlatados, todos com açúcar, conservantes, acidulantes, etc...

            O pensamento é correto quando gera atitude positiva e a intenção deste posicionamento é medido por sua conseqüência, que não deverá prejudicar outro ser vivo e tampouco o meio ambiente.

            Pensar é antes de tudo imaginar situações hipotéticas, onde toda possibilidade possa ser esgotada nos diferentes pontos de vista, até que se encontre a que melhor se adapte ao caso concreto, em nosso caso você pode ser vegetariano, ou comer pouca carne, o importante é que você encontre o seu caminho da felicidade.

Para que obtenhamos êxito em nossa reflexão devemos usar a lógica.  Este conjunto de estudo que visa a determinar o processo intelectual é condição geral do conhecimento verdadeiro.  A lógica deve ser usada com bom senso para sermos justos e coerentes na imposição de nossas ações para solucionarmos situações adversas e interesses conflitantes.  Porque o maior mal da humanidade é a ignorância, ela não é apenas a falta de conhecimento é também ter o conhecimento errado sobre as coisas, depois acho que vem a obesidade, ela inibe o ser de atingir a totalidade da felicidade.

Se alguém nos trata de modo injusto, se acolher esta falta de justiça não acarreta conseqüência contraproducente, melhor aceitá-la.  Todavia, se em nossa avaliação a anuência implica negativa ainda maior, então devemos neutralizá-la.

Basta riscarmos um traço na areia para dividirmos territórios onde fatalmente os conflitos irão existir. Não podemos ficar esperando o tempo em que todas as areias estarão fazendo parte de um grande oceano, precisamos aprimorar o nosso condicionamento físico e a nossa mente para sermos completamente felizes.

Todos nós somos seres humanos capazes de compreender e raciocinar dentro do pensamento lógico, porque somos dotados de inteligência.  Independentemente de cultura, educação e classe social que possuímos, temos praticamente as mesmas possibilidades de nos aprimorarmos como pessoa devido à semelhança de sentimentos e estrutura intelectual.

Se esse comando que nos interessa parte de nossa mente, sobretudo porque nosso discernimento está nela inserida, não é apenas construindo e fabricando o maior número de bens análogos desta disputa que resolveremos nossos problemas culturais, educacionais e sociais.  É compreendendo os mecanismos elaborados por este pensamento lógico, estudando nossa própria mente é que teremos no futuro uma excelente qualidade de vida.

Nós temos um EU dentro de nós que tudo quer e tudo pode, mas também temos nossa consciência, o antídoto que combate o nosso EU.  É diminuindo o nosso EU e aumentando o nível de nossa consciência que chegamos à felicidade.

            Entendemos que a segunda ação é imaginarmos nós como seres humanos, tendo uma visão holística, pertencentes ao Universo infinito em suas diversas possibilidades de vida.  Não uma incógnita matemática onde podemos equacionar uma questão até atribuirmos um valor para X, cheios de preconceitos e barreiras divisórias de limites territoriais e/ou psicológicas, capazes de influenciar de maneira errada o entendimento para se atingir uma meta. 

Devemos trilhar um caminho em busca de uma Terra onde seríamos um X que pudéssemos ser todos ao mesmo tempo: pai, mãe e filho de todos os fenômenos da natureza.  Se nesta condição de equanimidade não conseguíssemos atingir o ideal de convivência harmoniosa no presente, poderíamos ter a certeza de estarmos na trilha certa para atingirmos no futuro.

Fazendo parte deste conjunto e a todo o momento com a mente alerta, sem preconceitos, leigo na bandeira imposta para representar um maior número possível de seres humanos e ao mesmo tempo firmes para permitir uma decisão de escolha favorável a todos nós; com certeza obteremos êxito nesta opção de vida praticando atos que não impeçam nosso desenvolvimento futuro.

Acreditamos que a terceira etapa pode transparecer possuir elevado grau de dificuldade onde alguns, a princípio, se julguem incapazes de realizar.  Até porque são muitos os fatores impeditivos: poucas oportunidades e vários níveis de maturidade psicológica, educação, aceitação e esforço.  Necessário é a prática dos ensinamentos.  Como poderemos examinar se o método empregado está correto sem conferi-lo?

           Sempre que ouvimos ou lemos os ensinamentos devemos abandonar algumas falhas, que nos impedem de receber os benefícios de ouvir e ler.

        A falha de ser como um pote emborcado.  Estamos fisicamente presentes, todavia, estamos tão desatentos e distraídos que, independentemente da quantidade de instruções que é transmitida em nossos ouvidos nenhum ensinamento entra em nossa mente.

     A falha de ser como um pote fedorento.  Ouvimos ou lemos atentamente, sem divagações, mas nossa motivação é incorreta.  Uma geladeira suja contaminará o alimento, também o ensinamento será desperdiçado se for ouvido com uma motivação incorreta.

      A falha de ser como um pote furado.  Ouvimos e lemos atentamente e com boa motivação, mas nos esquecemos rapidamente daquilo que foi ensinado.  Se não pudermos nos lembrar do ensinamento, como poderemos praticá-lo?

      Felizmente para cada falha existe um antídoto capaz de neutralizá-la.  Temos que empreender o esforço da contínua-lembrança do ensinamento apropriado a cada caso concreto e combater a falha no momento oportuno.

A escolha do bem é o caminho, e a senda da virtude mantém você na direção certa, porque a mente está ligada ao corpo; portanto, basta vigiar o pensamento que você controla a ação corporal.

Falando de nosso programa de emagrecimento você deve ter notado que ele começa com a obtenção do conhecimento da mente. Nós, particularmente, obtivemos este aprendizado lendo e praticando o Budismo Tibetano, você deve praticar meditação como vamos ensinar e fazer os exercícios físicos com o corpo que iremos prescrever; contudo, deve manter a sua religião, por que aqui a fé no sentido de firmeza na execução de uma promessa, e ética ou compromisso moral, não é religião, é espiritualidade.

Nós sempre lemos os versos de Dhammapada, os encaramos como conselhos pessoais, relemos os livros do Dalai Lama por que neles encontramos a paz, você pode acessá-los na pasta você sabia...

Aos 80 anos de idade, Buda proferiu suas últimas palavras:

 "Impermanentes são todas as coisas. Com consciência, avancem.”

Essa predisposição de avançar no melhoramento de nossa condição de vida, essa meta é que deve se tornar um hábito, nosso estilo de vida.

A consciência é que faz a ligação no campo mental entre o corpo e a mente, quando se age errado a nossa consciência nos avisa, você compensa na alimentação e descontrola seu organismo até o sentimento de culpa desaparecer, é um circulo vicioso, pois você come quando não está com fome.

O diafragma é o principal músculo responsável pela respiração “abdominal”, tem a forma de um arco e está localizado abaixo dos pulmões, sustentando-os.  Os músculos intercostais internos, os que estão compreendidos entre as costelas, também auxiliam na respiração.  Temos dois pulmões: esquerdo e direito, entre eles existe o coração.  O coração fica no centro e ligeiramente do lado esquerdo, por isso nosso pulmão esquerdo é menor do que o direito. Quando o diafragma se contrai, o centro do arco se abaixa e os pulmões também, fazendo o ar entrar na inspiração - o abdômen se expande.  Esta respiração abdominal que é muito importante fazer, respirar fazendo a contração de o diafragma aumentar.  Na inspiração o abdômen expande e na expiração o abdômen diminui.

No campo corporal o diafragma faz a ligação entre a mente e o corpo, através da respiração completa prolongada, inspirando você sente a barriga encher de ar e expirando você sente a barriga esvaziar.

Meditar na direção da espiritualidade é pensar no vazio.  Na posição lótus, com o joelho flexionado e com as pernas cruzadas, você apóia as costas e a cabeça na parede, senta-se num colchonete de ginástica, encosta os polegares, apóia os dedos da mão direita sobre os da mão esquerda.  E com os cotovelos juntos ao corpo, pode fechar os olhos e se concentrar na expiração e inspiração abdominal.  Esta ausência de pensamento traz paz e gradativamente aumente o tempo de permanência, pois a meditação é a ligação entre a sua consciência e seu corpo.

Vazio é o caminho do meio, sem extremos você também não encontra o meio, por isso achasse o vazio, que em tudo está presente.  Esta filosofia de vida que desacredita e crê em tudo, e que sempre te manda investigar para se obter a verdade, este estilo de vida que sempre te diz para ficar alerta e praticar o bem, que é pensando na morte que se dá valor a vida e se compreende da urgência de se começar, isto aprendi lendo sobre Buda.

Dhammapada:

 “Tenha pressa para fazer o que é moralmente belo. Refreie o mal em sua mente. A mente daquele que tarda a fazer boas ações se delicia com o mal. Se um homem cometer um mal, que não o torne um hábito, não deixe seu coração ter prazer nisso. Doloroso é o acúmulo do mal. Se um homem praticar o bem, que torne isso um hábito, deixe seu coração ter prazer nisso. Feliz é o acúmulo do bem.”

Felicidade é diferente de prazer.  Estas diferenças sutis entre termos que nos acostumamos a empregar para designar sentimentos a princípio semelhantes, numa breve investigação consciente trazem enorme lacuna entre seus significados.

O bem traz felicidade duradoura e irradia uma energia positiva capaz de atrair coisas boas. Essa tranqüilidade permanece estabilizando nossa mente, numa espécie de transformação pacífica, diminuindo nosso peso corporal, trazendo serenidade.  O bem aproxima as pessoas no primeiro contato de identificação, é percebido até pelos animais.

Ainda que possamos acreditar que alguém sinta prazer em praticar o mal, ele é efêmero e traz efeitos danosos: angústia, remorso e destrói nossa paz.  Esta intranqüilidade permanece por muito tempo em nosso ser até que seja reduzida pelo arrependimento eficaz.

Dhammapada:

 “Não subestime o mal, pensando: Ele não se aproximará de mim. Mesmo por gotas de água incessantes um vaso de água se enche. Da mesma forma, a pessoa espiritualmente imatura aos poucos se enche de mal. Não subestime o bem, pensando: Ele não se aproximará de mim. Mesmo por gotas de água incessantes um vaso de água se enche. Da mesma forma, uma pessoa sábia aos poucos se enche de bem. Como um rico mercador que viaja com uma pequena caravana evita a estrada perigosa, como aquele que ama a vida evita o veneno, também assim você deve se manter longe do mal. Aquele cuja mão não possui feridas pode manipular o veneno. A mão sem feridas não é afetada pelo veneno. Da mesma forma, nenhum mal recairá sobre aquele que não o praticar.”

Poderíamos enumerar as diferentes aplicações em diversos contextos, mas devemos seguir o pensamento lógico, ele inibe toda e qualquer forma em que se possa administrar o mal, até mesmo ilustrado como alternativa de se seguir o bem.  Exemplificando-o pode surgir como escolha para alguém segui-lo.  Nota que o ódio só faz mal a quem o sente, não atinge o oponente.

Se todos nós pudéssemos dar esta pequena contribuição em todas as relações de pensamento, de fala e de ação corporal.  Ou então que procurássemos ter uma contínua-lembrança do bem em todas as suas formas de pensamento, de fala e de ação corporal.

O mal a cada dia se tornaria enfraquecido como fogo que não obtém mais lenha a ser adicionado em sua fogueira e o bem se fortaleceria cada vez mais, ficaria o resultado obtido: corpo saudável, mente sã e felicidade.  Então, o Universo Infinito seria o espaço ideal, o tempo presente nossa realidade concreta, aplicaríamos os ensinamentos de Buda demonstrados em sua incessante busca pela compaixão, conquistaríamos elevados níveis de felicidade e eliminaríamos permanentemente o sofrimento de nossas vidas.

Existem três caminhos pelos quais cometemos ações: usando a mente, a fala e o corpo.  Começa-se uma vida eticamente disciplinada não cometendo dez ações negativas, sendo três mentais, quatro verbais e três físicas.

A primeira ação mental que devemos eliminar é cobiçar posse pertencente à outra pessoa.  A segunda é a intenção de prejudicar outra pessoa.  A terceira ação mental que devemos eliminar é a ignorância, seja falta de informação ou visão errônea do conhecimento.

A ação da fala que devemos erradicar é mentir, a intenção é confundir a outra pessoa.  A seguinte é a conversa divisória, a intenção é causar discórdia entre ouvintes.  Por último, é a ofensa verbal, a intenção é magoar a outra pessoa.

A primeira ação corporal que devemos extinguir é matar.  Tirar a sua própria vida não é considerado crime, porque nenhuma outra existência está envolvida.  A segunda é roubar, furtar ou apropriar-se de um bem que não seja seu, separando-o de seu proprietário.  A terceira é a má conduta sexual, realizada com pessoa imprópria.

Abandonar as dez ações negativas é desempenhar as dez ações positivas.  Estas ações medidas positivas por suas conseqüências, são realizadas tendo-se também a intenção de praticá-las juntamente com as seis perfeições proferidas pelo Buda:

1-    Ética ou moralidade;

2-    Generosidade;

3-    Paciência ou tolerância;

4-    Esforço;

5-    Concentração ou meditação;

6-    Sabedoria.

Não é por meio de ascéticas punições físicas desvalorizando os aspectos corpóreos, nem de complicados protocolos religiosos ou orações em sânscrito e páli, línguas religiosas do Budismo Indiano, que alguém desperta espiritualmente. Mas sim entendendo nossa mente, disciplinando-a, seguindo a lei do carma de causa e efeito, eliminando a ignorância, se aperfeiçoando a cada dia.

O saber vindo da experiência própria eleva nosso intelecto por perceber diretamente, esse exercício do exemplo faz com que apliquemos cada vez mais a teoria, esse hábito torna o uso do ensinamento constante, tudo o que acontece em nossa vida se transforma em prática.

O lipídeo tem mais carbono em sua fórmula de composição do que o carboidrato.  A gordura é mais difícil de ser “quebrada” e gasta, são sintetizadas pela união de três ácidos graxos e uma molécula de glicerol. Chamada também de triglicerídeos, os lipídios formam o tecido adiposo ou camada de gordura com numerosas cadeias longas de carbono.  Ela é quebrada no organismo pela ação de uma enzima chamada lípase, produzida pelo pâncreas.  Já a glicose é um carboidrato monossacarídeo tem apenas seis átomos de carbono, doze de hidrogênio e seis de oxigênio, igual à frutose, o açúcar obtido das frutas, mais fácil de ser quebrada é a principal fonte de energia.  Na sua degradação química durante o processo de respiração celular dá origem à energia química armazenada em moléculas de ATP para não ser desperdiçada.  A adenosina trifosfato é liberada na quebra das ligações de fosfato.  O ATP não pode ser estocado, seu uso é imediato.  Energia pode ser estocada na forma de carboidrato e lipídio.

Nós temos que nos alimentar fazendo uma refeição balanceada comendo frutas, verduras e legumes crus, pouquíssima carne, fibras vegetais, variando sempre, beber bastante água; equilibrando a relação entre entrada de energia e gasto calórico. 

Acontece que no momento em que fazemos uma dieta alimentar, é preciso fazer um corte nesta entrada de energia e aumentar o gasto calórico.  Precisamos colocar em funcionamento a reserva energética e resolver o nosso problema mental, equilibrando o nosso ser, isto leva tempo, não acontece da noite pro dia.  Devemos cortar o desnecessário e o que prejudica o nosso metabolismo.  Os produtos que são adicionados durante o processo de industrialização, os agrotóxicos contidos nos alimentos, os hormônios e "outros" nas rações dos animais, doces, bebida alcoólica, isto é que devemos cortar, e já é o suficiente.  Mas você pode beber uma taça de vinho tinto de vez em quando e comer um chocolate amargo, que fazem bem, basta receber a orientação correta.

Os abdominais que serão prescritos resolverão a parte corporal e a solução mental é substituir a satisfação de comer mais, pelo sentimento agradável de ter um corpo magro e saudável.  Acredite, é só isso, a principal força é mental, basta substituir a gratificação incorporada em nosso cérebro.  E como nosso trabalho tem a visão holística, tudo o que for perguntado, na medida do possível tentaremos responder.

Dhammapada:

 “Enquanto não vê suas conseqüências, um malfeitor acredita ser bem o mal que fez. Mas, quando surgem as conseqüências, ele percebe como mal. Enquanto não vê suas conseqüências, quem faz o bem acredita ser mal o bem que fez. Mas, quando surgem as conseqüências, ele percebe como bem.”

Apesar de sabermos que ninguém é 100% bom, nem nossos melhores amigos e familiares, estamos atribuindo a eles este elevado valor, por isso, temos apego. Erradamente a pessoas desconhecidas atribuímos neutralidade e a indivíduos considerados nossos inimigos, estes a morte, mesmo sabendo que ninguém é 100% ruim.

Devemos considerar a possibilidade de termos sidos parentes e amigos no passado, com este pensamento de equanimidade ficará muito difícil atribuir valor diferenciado a cada um deles.  Outra maneira é meditar que a pessoa considerada amiga hoje, poderá se transformar em inimiga amanhã e no futuro nosso inimigo em amigo.

Depois de estabilizarmos nosso sentimento em relação ao outro, devemos procurar o que nos diferencia de outros seres.  O Buda exauriu todo seu tempo que dispunha para praticar sentimentos nobres de altruísmo e compaixão.  Se alguns não puderem desenvolver tais qualidades positivas agora, acho melhor verificar a possibilidade de ter que fazê-las no futuro, tamanho crescimento da desigualdade social.

Certo dia, um fazendeiro disposto a alimentar viajante apenas em troca de trabalho, ouviu Buda dizer que não aceitava qualquer tipo de pagamento por seu ensinamento e que também trabalhava no campo.

“O destino é a semente que semeio, e o autocontrole é minha rédea. A sabedoria é minha parelha de bois e meu arado. A consciência é minha vara de guia, e a mente é a corda que seguro. O espírito é meu arado, resguardado em cada ato do corpo e da fala. Moderado naquilo que como, com a verdade destruo todas as ervas daninhas. Na calma, encontro a libertação. Sem que eu jamais olhe para trás. Essa é minha semeadura e traz a vida eterna como seu fruto. Aquele que arar dessa forma será libertado de todo o sofrimento.”

A complexidade dos ensinamentos de Buda é desfeita com a aplicação continuada de estudo e prática, ainda assim, descobrimos novos significados em diferentes contextos e pontos de vista.  Também se tem a impressão de quanto mais se lê, entende e pratica maior a necessidade de se continuar no caminho.

A fim de atender diferentes necessidades em níveis intelectuais ainda imaturos, o Buda ministrava de acordo com a capacidade de quem o ouvia.  Assim, como a médica receita proteína a quem precisa de energia; verduras, frutas e legumes quando tem excesso delas, Buda combatia as falhas com virtudes e para que o fazendeiro compreendesse sua mensagem usou vocabulário adequado para seu entendimento.  Isto nos fascina, nos faz entender cada dia mais o esplendor da profundidade do humanismo de Buda, ele nos estimula a empregar suas palavras e a praticar seus ensinamentos.

Dê preferência para consumir legumes e verduras crus, as frutas sempre in natura, sem sucos e sem adicionar açúcar.  Cada corte na fruta é uma oxidação a mais, lembra da pera escura, é o que acontece com as demais e você não vê.  As carnes em pequenas quantidades, variando entre as espécies dando preferência ao peixe de escama, de água salgada, e de preferência cozidos. Hoje tem até camarão de cativeiro cheio de ração.  O leite principalmente o de soja ou de cabra.  Tenho que repetir para você entender: refrigerante nunca, só tem água, açúcar e conservantes.  Bebida alcoólica e doces só em ocasiões especiais ou raramente, dão gases e vermes.  Os grãos de bico, os feijões, as ervilhas e similares, as fibras, estes sempre, pois ajudam na digestão.

Buda ensinou:

“As quatro verdades: a verdade do sofrimento, a verdade da origem do sofrimento, a verdade da cessação do sofrimento e a verdade do caminho que leva à cessação do sofrimento.”

Passo a passo podemos observar acontecimentos por nós vivenciados que a princípio podem transparecer prazer, mas no decorrer do tempo, constatamos que terminaram de modo triste.  Enumerá-los dia após dia, tarefa árdua; entretanto, necessária para constatarmos que todos são desta maneira.

O nascimento é motivo de alegria, termina em morte consternação; a união motivo de regozijo, separação traz amargura; sentar quando estamos horas em pé é uma satisfação, mas permanecer sentado por longo período traz desconforto.

Reconhecer que o sofrimento existe é ter uma visão correta de como os fenômenos acontecem, não é pessimismo como alguns insistem em afirmar. Se nosso corpo não percebesse a dor rapidamente seria mutilado, por isto o sofrimento existe, apenas temos que aprender a transcender ele.

            Se pudermos eliminar a causa da origem do sofrimento não teremos sofrimento e se seguirmos o caminho que leva à cessação do sofrimento, obteremos a cessação do sofrimento; é por isto que devemos vigiar o que comemos e fazer execícios físicos.

Buda disse:

            “Deves conhecer os sofrimentos, deves abandonar as origens, deves atingir as cessações, deves meditar nos caminhos.”

“A natureza essencial da mente é pura.”

A natureza da flor é aromatizar o ambiente, do pássaro é cantar.  Se assim finalmente acontece, a natureza é praticamente estável, podemos concluir que todo mal atribuído a nossa mente vem do exterior.

Devemos aproveitar a preciosa vida humana, única forma de vida capaz de raciocinar dentro do pensamento lógico.  Temos o presente momento, único tempo pelo qual podemos optar a reduzir nosso mal, eliminando nossas ações negativas e prometendo nunca mais cometê-las no futuro.  O cumprimento de nossa promessa é nosso arrependimento eficaz, o qual elimina o carma já produzido.

É possível mostrar que somente em si próprio pode haver mudança, não adianta construir estradas, hospitais, escolas, condomínios, casas, fortalezas, instituições financeiras e presídios.  Assassino e ladrão irão surgir, furtar, roubar e se apropriar de nosso melhor bem: nossa vida.  Por quê?  Porque mesmo a natureza de nossa mente sendo pura, estamos fabricando o mal em nosso mundo exterior.

Somente conseguiremos nos transformar em verdadeiros humanos através do intelecto, da fé em qualquer uma que dê importância a ciência, e da prática dos verdadeiros ensinamentos que trazem felicidade. Neste dia poderemos dizer que obtivemos êxito, porque o meio de transformação empregado terá sido pacífico, não através de guerras.  Meditar para que isso aconteça é dever de todos nós.

Dhammapada:

 “Aquele que não tira proveito de suas oportunidades espirituais, aquele que, jovem e forte, é preguiçoso, fraco nas aspirações e ocioso, alguém de tal forma preguiçoso não encontrará o caminho da sabedoria.”

A verdade é que sabendo de nossa responsabilidade por tudo que acontece em nossas vidas e de sua fragilidade, pois a qualquer momento podemos morrer.  Não podemos esperar que alguém faça por nós o que é nosso dever fazê-lo e isso no meu entendimento não é considerado preguiça.  Esta acomodação que uns consideram destino, que nada é possível fazer para modificar o resultado.  Esta irresponsabilidade de aceitar o que é cômodo e de não fazer o que é preciso.  É muito mais.  É possível quantificar todo sofrimento que foi vivenciado, que é vivido e que será adquirido? Não?  Neste caso prefira empreender um pequeno esforço, aproveitando essa oportunidade espiritual a ter que viver pensando em nunca ter lutado contra o mal de si próprio.  

Eu me formei em Educação Física no ano de 1981, tive momentos difíceis durante minha vida como qualquer um, já cheguei a pesar 100kg.  Vejo atletas de futebol na mesma situação, quando param de fazer execícios físicos engordam muito.  Sei como emagrecer e permanecer magro, já estive do outro lado, eu sei como é estar fora do peso.  Mas todos podem se livrar do fardo: 10kg, 20kg, não importa quanto, porém é lentamente, devagar nos transformamos, nos aprimoramos; porque transcendemos usando a meditação, boa alimentação e prática de exercícios físicos.

Dhammapada:

 “Ainda que alguém conquiste em batalhas mil vezes mil homens, aquele capaz de conquistar a si próprio será, na verdade, o maior dos guerreiros. É de fato melhor conquistar a si mesmo do que conquistar outras pessoas.”

Temos vários poderes ou antídotos para combater nossas falhas.  O poder do intelecto é capaz de distinguir o que deve ser interpretado e o que deve ser rigorosamente seguido.  O poder do raciocínio lógico, do amor, do sorriso, da amizade, da paciência, do contentamento, da contínua-lembrança dos ensinamentos, da ética, o poder da verdade.  Em fim, o poder das qualidades positivas que possam existir.  Repeti-las, repeti-las, repeti-las até que não sobre mais espaço para o poder da ignorância, do raciocínio errôneo, do rancor, do ódio, da desconfiança, da impaciência, da cobiça, do esquecimento dos ensinamentos, da imoralidade e da mentira.

Buda ensinou:

“Quando muitos animais passam por um terreno e deixam suas pegadas, vemos que o elefante é quem deixa as pegadas mais profundas. De modo similar, ao praticar diferentes meditações, sentimos seus efeitos; mas é a meditação sobre a morte a que deixa a marca mais profunda em nossa mente.”

Pensar na morte é certificar-se da impermanência e esta capacidade de mutação onde somos formados praticamente pelos mesmos elementos, modificados basicamente na ordenação dos genes, nos estimula a raciocinar intensamente.  Faz-nos acreditar e reforça a idéia que existiu, no passado, a possibilidade de termos sido parentes e provavelmente poderemos ser no futuro, porque geneticamente as espécies são muito parecidas.

Paralelamente a este entendimento de equanimidade de acordo com a evolução de cada espécie e também prevendo a probabilidade de retrocesso dela, indivíduos ora poderão perder a condição de humanos, transformando-se em outras formas de vida, ora criarão oportunidade para chegarem à condição humana.

Certa vez, Buda disse:

“Nunca vi um único ser vivo que não tenha sido a mãe de todos os demais.”

Nosso estilo de vida deve consistir em compreender que nós e somente nós damos causa as conseqüências que nos afligem.  Em vez de esperar que outro ou qualquer fenômeno da natureza interfira de maneira favorável em nossa vida, nós procuramos a todo instante não cometer ações negativas referentes a pensamento, corpo e fala.  Em decorrência disto e vendo a melhora diária é que seguimos adiante.

A morte obriga-nos a examinar que nossa condição atual não é suficientemente eficaz para eliminá-la.  A condição monetária não a evita, sendo rico ou pobre todos morrerão um dia.  A saúde melhora e piora até o momento final.  O médico para nós diz que tudo está bem e que o mal passará logo, a nossos familiares diz para providenciarem os serviços funerários.

Talvez um lugar muito longe outro pensasse, até lá observamos sua chegada. Alguns diriam - o jovem!  Ele pensa que sua hora não está perto e vive na imprudência, achando que o velho partirá primeiro. Vemos os acidentes automobilísticos envolvendo a maioria jovens e logo esta impressão é abatida.

Somos surpreendidos na hora da morte e nossa tarefa ficará incompleta quando ela chegar.  O erro de não pensar nela traz angústia, medo, ansiedade e desespero.  Pensar na morte não é pessimismo como dizem uns, é antes de tudo ficar a todo instante familiarizado com ela e à medida que este conhecimento cresce, o medo diminui e a ansiedade cessa.

Quando encontramos tempo para praticar virtudes e o bem, temos a certeza que renasceremos numa espécie e classe melhor do que a atual, porque as condições favoráveis para tanto foram criadas.  Então, nesta hora, aquele que possui esse entendimento a aceita, logo o medo desaparece e nenhuma emoção perturbadora o aflige.

Mas o que afinal a meditação sobre a morte vai ajudar no emagrecimento corporal.  Nada se cria, tudo se transforma; mas, para haver uma transformação temos que começar.  É pensando na morte, dando real valor a vida, é que ficamos alerta o suficiente para recomeçarmos de maneira correta.

Buda estava discursando com seus discípulos quando uma mosca pousou em sua cabeça, rapidamente ele levantou uma das mãos tentando afastá-la, depois parou bruscamente, fechou os olhos e meditou; novamente, levantou a mão para afugentar a mosca, mas os discípulos disseram que naquele momento ela já tinha se afastado.  Então Buda disse a eles que nenhum ato deve ser involuntário e que da primeira vez tinha feito sem a consciência devida.

Dhammapada:

 “Como uma grande enchente arrebata um vilarejo dormente, da mesma forma a morte leva o homem que colhe as flores da existência com o coração absorto em prazeres.”

“Quaisquer que sejam as falhas deste mundo, todas surgem do auto-agarramento. Se nos livrarmos dessa concepção do si-mesmo, não haverá falhas.”

Em comentário à cognição válida, disse Dharmakirti:

“Se tivermos agarramento ao eu, teremos agarramento aos outros. Por discriminar eu e outros, geramos apego desejoso e ódio. Movidos por apego desejoso e ódio, envolvemo-nos em ações não-virtuosas. Como conseqüência disso, surge todas as falhas e sofrimentos.”

Humano ou não, capaz de mobilizar o bem que está adormecido dentro de si, podemos ser uma árvore onde o gás carbônico se transforma em oxigênio vital a vida ou sendo útil na fabricação de uma moradia. É bem melhor do que ser um humano desqualificado, incapaz de prestar ajuda a quem esteja precisando.

Ser Humano é ter a visão de enxergarmos dependentes uns dos outros, e não independentes como nos ensinam a ser. Devemos sempre retirar nossos rótulos e eliminar nossas discriminações.  Devemos estar permanentemente preparado para a morte, praticando o bem.

Pensamos até que todos devem viver idealizando que a todo dia se morre um pouco.  Assim, daríamos mais valor a cada instante perdido e desperdiçado com ódios, desconfianças e mentiras.

Temos certeza que nosso futuro é determinado por ato passado e presente.  Assim, é correto afirmar que reunindo as condições teremos consequentemente uma vida melhor no futuro.  Por isso, o valor tenebroso atribuído à morte não tem sentido.  Todos os pensamentos, as falas e os atos de amor, carinho e compaixão terão sidos praticados anteriormente ao fato morte.  O saldo do balanço de nossa vida, sendo positivo, determinará o surgimento no futuro de uma elevada qualidade de vida.

Também podemos idealizar acometidos de uma doença terminal onde nos restaria um pequeno tempo para equacionarmos nossos problemas diários.

Passo a passo resolveríamos os problemas recentes não deixando pendências e provavelmente procuraríamos, no passado, enumerar os que não obtiveram uma resposta adequada.  Poderiam ser sentimentos mal resolvidos, dívida não paga, um abraço ou um beijo não dado, um carinho prometido e não realizado.   Dentre eles, por termos um tempo curto e incerto, pois, até nesses momentos não podemos precisar quando vamos partir definitivamente, certamente ainda haveria reduções em nossa lista de interesse.

Neste contexto, cremos que daríamos prioridade aos sentimentos e usaríamos a melhor maneira de equacioná-los.  Usaríamos paciência, compaixão, solidariedade, todas as qualidades positivas em busca de neutralizar todas as arestas encontradas e fatalmente perceberíamos que nossa fortuna e os bens materiais não seriam de ajuda.  Nossas amizades pautadas no interesse próprio, também não seriam de ajuda.  Brotaria então um sentimento de incapacidade, de dor e infelicidade.

De volta nossa mente rapidamente passaria todas as imagens gravadas ou as que pudessem ser lembradas e avivaria nossa prioridade.  Naturalmente procuraríamos as que estivessem relacionadas à família, depois a amigos e a colegas de trabalho.  Assim, numa seqüência, tentaríamos pelo menos resolver dentre todos os dos mais chegados a nós.  Ainda sentiríamos incapacidade, dor e infelicidade, por quê?  Não conseguiríamos resolvê-los, todos de maneira satisfatória.

Então, naquele momento final, lembraríamos de Buda, ou de outro que você gosta, e de todos os entes queridos que já tivessem partido.  Pensaríamos que perdemos a única oportunidade de resolução definitiva de todos os nossos problemas, inclusive da morte.  Pois, se nós podemos afirmar que somente a nós podemos modificar, tendo ela chegado antes, restaria esperar outra oportunidade.

Em contrapartida, tendo a certeza de se estar no caminho certo, que tudo é dependente relacionado um do outro, donde nada existe sem causa e efeito, o medo estaria ausente.

No Budismo se exemplifica corpo e mente através de um copo de vidro cheio de água.  Quando um copo de vidro se quebra ele deixa de ser copo/corpo, passa a ser apenas pedaços de vidro.  Porém, a água continua a ser água/mente.

De nossa consciência somos os guardiões, nós a levamos para onde quisermos.  A terra não pode tê-la, porque ela não é matéria.  Somos os únicos responsáveis por nós, por nossos pensamentos, nossas falas e nossos atos.

Do não início e do não fim podemos dizer que o Universo é infinito no espaço e no tempo, devido ser inatingível o passado e o futuro, só podemos viver no presente.

Não existe morte e não existe medo.  Se não dermos causa, não pode haver conseqüência.  Não pode haver fim, se não dermos início.

Nossa mente nós a educamos e aprimoramos através de nossas experiências de vida e de nossa prática.  Nós temos a mente, o corpo e a nossa natureza.  Os corpos, todos sabem para onde irão, voltarão ao pó.  Lembra que a natureza da flor é exalar perfume, qual é a sua?  A mente transita entre a ignorância e a sabedoria, qual a sua preferência de permanência?

Dhammapada:

 “A mente é frívola e difícil de controlar, parte para onde desejar. É bom dominá-la, pois a mente dominada traz contentamento. O pensamento é extremamente sutil e difícil de apreender; parte para onde desejar. Que o homem de entendimento o vigie, pois um pensamento vigiado traz contentamento.”

Dhammapada:

 “As experiências vêm da mente, são conduzidas pela mente, produzidas pela mente. Se alguém falar ou agir com a mente impura, em seguida virá o sofrimento, da mesma forma que após os bois vem a carroça. As experiências vêm da mente, são conduzidas pela mente, produzidas pela mente.  Se alguém falar ou agir com a mente pura, a felicidade o seguirá como uma sombra.”

Estamos a cada dia transformando o Mundo em que vivemos, usando instrumentos ligados a nosso pensamento, fala e ação corporal e através deles modificamos o ambiente e as pessoas.

Como vimos a todo instante devemos ficar preocupados com nosso estado mental, pois é através dele que estaremos tomando nossas decisões.  Acontece que estamos tão absorvidos com as tarefas diárias no chamado “Mundo Moderno” e empreendemos tanta velocidade na execução dos afazeres que nossos atos estão se tornando mecânicos.

Dhammapada:

 “Não se deve atentar para as falhas dos outros, o que fizeram ou não. Antes, deve-se considerar seus próprios feitos, as próprias falhas.  Como uma bela flor, brilhante mas sem aroma, também inútil é a bela fala daquele que não faz o que diz.  Como uma bela flor, brilhante e de intenso aroma, também útil é a bela fala daquele que faz o que diz”.

 Dhammapada:

“De fato todo homem é protetor de si mesmo. Que outro protetor poderia haver? Com seu próprio eu controlado, o homem encontra o melhor protetor que poderia ter. O mal cometido pelo próprio homem, nascido em si mesmo, produzido por si, destrói o tolo assim como um diamante pulveriza a rocha dura. Fáceis são as coisas que são más e não trazem benefícios ao próprio homem. Mas o que é bom e benéfico é muito difícil de fazer.”

Passamos pela etapa inicial onde se adquiri o conhecimento da mudança, agora é preciso fazer exames médicos e clínicos: eletrocardiograma durante o esforço, com seu cardiologista; exames de sangue, saber se existe deficiência da vitamina B12, colesterol, etc.., urina e fezes, saber se existe infecção e vermes, com seu clínico geral.  O seu Médico dirá se você está apto a fazer exercícios físicos.  Adquira um colchonete de ginástica, um par de pesos leves de alteres, outro de caneleira e o rolo abdominal, composto por uma roda e duas hastes para se colocar as mãos.

A maioria pergunta se exercício abdominal faz perder a gordura localizada na barriga, se são somente os exercícios aeróbios, ou a musculação?

Por isso não foi perda de tempo analisar as questões mentais, pois quando disse que o mundo é relativo, também NÃO EXISTE UM SIM PRA TUDO E UM NÃO PRA TODOS.

Os músculos abdominais sendo trabalhados justamente na região da reserva energética vão pegar nutrientes da onde?  É lógico que é da gordura abdominal, ATP do abdômen, carboidrato do abdômen, gorduras do abdômen, água do abdômen, nutrientes e oxigênio do sangue da região abdominal, entendeu?

Já os exercícios aeróbios, precisam ser praticados ao longo de um tempo, geralmente acima de trinta minutos, a caminhada é ótima.

Na musculação temos um aumento de massa muscular, é lógico que durante o repouso vai existir um gasto calórico maior para suprir a demanda originada deste aumento de massa; contudo, o cuidado que se deve ter com a musculação é com este aumento de massa muscular, porque a entrada de energia para suprir esta demanda também tende a aumentar.  Melhor sempre fazer muitas repetições com pouca carga, três séries com quinze repetições é ótimo. Sempre devemos variar o grupamento muscular para não sobrecarregarmos o corpo. Lembra! Moderação e caminho do meio. Se você pode ter os três principais aliados: exercícios abdominais, aeróbios e musculação, porque vai escolher somente um deles?
Por isso também é importante a dieta alimentar gradativa onde é retirado um elemento de cada vez, sabendo o gasto calórico através das tabelas elaboradas damos tempo para o organismo ajustar o metabolismo individualmente, como é necessário para uma boa saúde.  Também são nossos aliados: o programa computadorizado, a meditação, os exercícios físicos e a massagem corporal - nos transformando num ser realmente humano.
Outra questão é sobre os exercícios de alongamento muscular, devem ser feitos antes e após os exercícios físicos, pois são essenciais no aquecimento e relaxamento, além de prevenir lesões musculares e tendinosas.  A extensão aumenta o comprimento das fibras musculares, deixando-as esteticamente mais bonitas e funcionais em relação à boa postura.
Muito Obrigado pela paciência até aqui demonstrada, o texto é longo mas não pudemos evitar nosso interesse de você conhecer o pensamento budista.  Através do você sabia... estão os livros do Dalai Lama e outros que sempre lemos e relemos porque tocaram nossos corações e nos transformaram em seres apenas um pouco melhores do que éramos, mas achamos que estamos no caminho certo.
O cumprimento do Budista é o encontro das cabeças frente a frente, achamos que é porque se tem a união das mentes.  Em Paraty-RJ não tem templo Budista Tibetano, eu e minha esposa Denise administramos o www.sitiotibet.blogspot.com.br , juntamente com o consultor Marlon Pereira.  Tempos atrás recebemos em nossa casa um monge Budista Tibetano do templo localizado em Vargem Grande-RJ, acompanhado de um casal, eles me perguntaram porque eu tinha colocado o nome TIBET, falei que era porque me interessava muito pela cultura Tibetana e adorava o Dalai Lama, o Monge não me disse uma palavra; eu sei que o silêncio é divino, fique em silêncio você também, tenha certeza, ele é divino.

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